Schneider Marques, T. C., DELVALLE, W. e Devillers, E. (2024) “O ‘campo internacional’ e suas especificidades: Reflexões a partir de uma pesquisa coletiva sobre a dimensão transnacional das eleições brasileira de 2022 [The “international field” and its specificities: reflections from a collective study on the transnational dimension of the 2022 Brazilian elections]”, Revista Sul-Americana de Ciência Política, 10(1). doi: 10.15210/rsulacp.v10i1.27165.
We present a collective reflection on the research into the “international field,” understood as an opportunity to establish a direct relationship between the researcher and the subjects who play a central role in the practices under study. This approach allows for the observation of changes in scale effected by actors and processes of transnationalisation. The article is based on a multimethod study of transnational activism in France during the Brazilian electoral process of 2022 and proposes a dialogue between International Relations and sociology. The research faced challenges related to the peculiarities of accessing the field in a world divided into nation-states, as well as issues concerning language, nationality, and their impacts on the relationship between the researcher and the population under study. We argue that multinational research teams can offer pathways to overcoming these obstacles and that the state has a responsibility to foster the development of a more internationalised, plural, and secure scientific field.
Apresentamos uma reflexão coletiva sobre a pesquisa de “campo internacional”, entendida uma oportunidade de estabelecimento de uma relação direta entre o pesquisador e os sujeitos que protagonizam as práticas em estudo, e que permite observar mudanças de escala efetuadas pelos atores e processos de transnacionalização. O artigo se baseia em uma pesquisa multimétodo sobre o ativismo transnacional na França durante o processo eleitoral brasileiro de 2022 e propõe um diálogo entre as Relações Internacionais e a sociologia. A pesquisa foi marcada por desafios que são relacionados às particularidades do acesso ao campo em um mundo dividido em Estados; e às questões relativas ao idioma, à nacionalidade e seus impactos na relação do pesquisador com a população em estudo. Argumentamos que as equipes multinacionais de pesquisa podem apresentar caminhos para a superação desses obstáculos e que o Estado é responsável pela construção de um campo científico mais internacionalizado, plural e seguro.
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